terça-feira, 7 de julho de 2009

Eis aqui...

 





















Eis aqui, a musa, confidente, irmã e companheira.

Só nós sabemos, das noites a fio, suas cores e nuances.

Tamanhos, formas, risos e lágrimas...

Cada um fincado como estaca que sela e cala no adentrar da carne...

O sangue que jorra, como lágrimas de dor, constante e incessante.

Mas, como um dia tudo acaba, o sangue estanca, coagula, cicatriza e deixa a marca...

Prontas estamos para mais uma batalha, onde cada queloide conta um pouco de quem somos.

Compactuamos através de seu silêncio, me despeço, a deixo ir...

Afinal o dia as vezes tarda, mas não falha

E eu fico aqui aguardando sua volta,

Ansiosa para mais uma de suas aparições em noites mágicas...

Adeus, adeus, adeus...

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