domingo, 12 de julho de 2009

Salve a minha mãe!!! E a cozinha!!!

Estranho este nome né, mas ele se fará compreender...

Feriadinho do cão, frio que quase me impede de digitar, mas é ruim hein kkk.

Vamos lá, deixa eu tentar lembrar em qual dos dias, foi na sexta, choveu o dia todo que Olorum nos deu, e casa é lugar onde sempre tem o que se limpar e passamos Dona Cida e eu praticamente todo o dia entre o café da manhã ao jantar se revezando entre a louça, cachorros, quintal, a casa e a roupa...

Mas este foi um tempo precioso, meu irmão pra variar devia estar dormindo, na net ou no bendito do seu vídeo game, enquanto isso conversávamos sobre a vida, o tempo, nossa crise financeira, trabalho, meu irmão, enfim sobre a vida.

Ela me contou coisas que eu só sabia por alto, de como viu nascer o Heliópolis com apenas seis barracos, sobre o doce de sua infância que era polenta doce com erva doce e que até as crianças da famílias com mais grana vinham comer, como era morar na Vila Carioca, a Maria da Pinta, de como foi mudar para Mauá, que minha tia andava um tempão pra buscar água com os irmãos menores (eram dez, hoje sete), que precisava andar uns 40 minutos até o trem, das enchentes enfim me falou sobre ela que também é falar sobre mim.

Não só por tudo que enfrentou, tenho umas lembranças "pesadas" de minha infância que relato em outro momento, mas pela mulher que se tornou, pela mãe que é, por tudo.

Mulher, Preta, Pobre e Guerreira!
Me vejo e  me reconheço em você, em cada novo amanhecer...
Salve a minha e todas as mães que só sabemos o que passaram para que estivéssemos aqui hoje.

Enfim, mãe eu TE AMO do fundo do meu coraçãozinho pretinho rs.

Por que Salve a cozinha?
Pois são nestes momentos aparentemente simples que conseguimos estar mais próximas

Enfim paro por aqui com lágrimas nos olhos e ao som de Elza Soares.

Fui-me

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