domingo, 12 de julho de 2009

Adeptos do PHFB

Hoje ao acordar, pensei em que horas eram, arrumei a cama, me olhei no espelho e disse:
Por Hoje Ficarei Bem!!!

Não vou me extressar se as coisas levarem mais tempo do que deveria, se surgir algo de ultima hora, enfim na medida do possível me manterei calma, se algo der errado pensarei no Plano B mesmo se não existir algum.

Assim passarei a manhã, a tarde e a noite, fazendo o que estiver ao meu alcance para me ajudar e ajudar os outros a terem um dia bom, agradecerei por cada alimento que ingerir, pela agua que me nutre, pelos amigos que me apoiam, pela família que tenho, pelo meu trabalho, canalizarei minhas energias e pensamentos de forma positiva para que as coisas assim prossigam.

Viverei o dia como se fosse o melhor já vivido, tentarei não deixar coisas para amanhã, na lei dos cinco minutos, se leva só cinco minutos por que não resolver agora? Enfim...

Antes de dormir agradecerei por mais um dia em que fiquei bem,
a tudo que me aconteceu e pelo que esta por vir neste novo amanhã...

O post da Camila esta mais completo rs rs rs, teorizando.
Obrigada preta pelas noites e dias do msn que rendem conversas maravilhosas,
Também te amo mais não sei qual é a sua colocação. TE AMO!!!

Obs: PHFB Surgiu de um bate papo no velho e bom MSN, segue o link da postagem da Camila
http://camillapreta.blogspot.com/2009/07/adeptos-do-phfb.html

Salve a minha mãe!!! E a cozinha!!!

Estranho este nome né, mas ele se fará compreender...

Feriadinho do cão, frio que quase me impede de digitar, mas é ruim hein kkk.

Vamos lá, deixa eu tentar lembrar em qual dos dias, foi na sexta, choveu o dia todo que Olorum nos deu, e casa é lugar onde sempre tem o que se limpar e passamos Dona Cida e eu praticamente todo o dia entre o café da manhã ao jantar se revezando entre a louça, cachorros, quintal, a casa e a roupa...

Mas este foi um tempo precioso, meu irmão pra variar devia estar dormindo, na net ou no bendito do seu vídeo game, enquanto isso conversávamos sobre a vida, o tempo, nossa crise financeira, trabalho, meu irmão, enfim sobre a vida.

Ela me contou coisas que eu só sabia por alto, de como viu nascer o Heliópolis com apenas seis barracos, sobre o doce de sua infância que era polenta doce com erva doce e que até as crianças da famílias com mais grana vinham comer, como era morar na Vila Carioca, a Maria da Pinta, de como foi mudar para Mauá, que minha tia andava um tempão pra buscar água com os irmãos menores (eram dez, hoje sete), que precisava andar uns 40 minutos até o trem, das enchentes enfim me falou sobre ela que também é falar sobre mim.

Não só por tudo que enfrentou, tenho umas lembranças "pesadas" de minha infância que relato em outro momento, mas pela mulher que se tornou, pela mãe que é, por tudo.

Mulher, Preta, Pobre e Guerreira!
Me vejo e  me reconheço em você, em cada novo amanhecer...
Salve a minha e todas as mães que só sabemos o que passaram para que estivéssemos aqui hoje.

Enfim, mãe eu TE AMO do fundo do meu coraçãozinho pretinho rs.

Por que Salve a cozinha?
Pois são nestes momentos aparentemente simples que conseguimos estar mais próximas

Enfim paro por aqui com lágrimas nos olhos e ao som de Elza Soares.

Fui-me

Ser ou não Ser...


Enquanto não conseguirmos ser empáticos e sinceros um com o outro continuaremos nesta "guerra" sem fim...

Qual é a dificuldade em se dizer o que realmente se quer? O que se pensa? Ser verdadeiro consigo e com o outro? Confesso que não digo tudo o tempo todo, continuo adepta de alguns mistérios aprendendo a dizer sins e nãos.

Se conseguíssemos dizer nossos anseios, medos, vontades e desejos seriamos mais felizes ou menos infelizes, ninguém é feito só de rocha ou só de água, mesclamos, oscilamos, trepidamos na base, sentimos medo, quem não chora a lágrimas vistas queima a carne com suas lágrimas internas.

E quem é que quer se expor? Se mostrar vulnerável? Indefeso, infantil, carente, incoerente, pois é enquanto continuarmos a usar nossas mascaras continuaremos assim, sem saber ao certo quem e o que somos...

Nos perdendo em infinitas máscaras que vestimos (ou nem tiramos) dia a após dia, hora após hora...

Hum, mas será que em algum momento realmente somos nós mesmos?
Você já foi você mesmo? Qual momento? Como foi?
Quando consegue ser você mesmo ou chega mais perto de quem é?

Meio confuso né? E o que não é?

Bem vindos ao caos meu (nosso) de cada dia!!!

Seja a mudança que você quer ver no mundo
Gandhi (acho que a frase é assim...)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Alguém Sabe o que Realmente Quer? Eu não, me descobrindo

Há algum tempo, uma amiga e eu fomos ao nosso típico Bar localizado na Augusta, nem vou citar a localização pois só apareço por lá quando não quero ser encontrada...

Cada uma falando de seus dissabores e desventuras amorosas em série, comentando sobre homens e suas *pau-molessências, (explico o termo ao final), eu que só queria tomar meu capuccino (sem canela óbvio), até pensei coisa que pensamos as vezes e geralmente não comentamos...

...bem, que hoje poderia ser uma noite legal, tomar algo, rir e conhecer alguém interessante, quem sabe...

Um frio de gelar até o coração, saímos para caminhar, ao pensar que não vi um "carinha", aparentemente interessante confeço que o encarei na bolinha do olho, nos conhecemos, trocamos meia dúzia de palavras, dei indiretas quase retas e ele correspondeu, quando fiquei com a bola no pé, frente ao goleiro, sem impedimento algum, desisti de marcar o gol...


Doido né! Me dei conta que não era bem isso que queria, 

que minha fase de ficar de blablabla, sair ficando por ai passou, que estou a fim de algo que realmente faça sentido, não estou falando de casar, filhos e afins até por que isso só depois dos trinta kkk, mas estou precisando de algo que me complete, 
algo mais profundo (meio dúbio isso né), sei lá construir algo, dividir objetivos e sonhos...

Mas, foi muito importante isso ter acontecido, 

me levou a refletir sobre..., apesar que posso ter perdido uma oportunidade, melhor mudar de assunto...

Enfim respeiteitando e entendendo minhas vontades
...

Fui-me

*Pau-molessência: Quando o homem (neste caso), não tem postura e atitude diante dos acontecimentos, não se posiciona, fica dando mancadas infantis, não trepa nem sai do muro...
 

Me fiz entender né?


terça-feira, 7 de julho de 2009

Eis aqui...

 





















Eis aqui, a musa, confidente, irmã e companheira.

Só nós sabemos, das noites a fio, suas cores e nuances.

Tamanhos, formas, risos e lágrimas...

Cada um fincado como estaca que sela e cala no adentrar da carne...

O sangue que jorra, como lágrimas de dor, constante e incessante.

Mas, como um dia tudo acaba, o sangue estanca, coagula, cicatriza e deixa a marca...

Prontas estamos para mais uma batalha, onde cada queloide conta um pouco de quem somos.

Compactuamos através de seu silêncio, me despeço, a deixo ir...

Afinal o dia as vezes tarda, mas não falha

E eu fico aqui aguardando sua volta,

Ansiosa para mais uma de suas aparições em noites mágicas...

Adeus, adeus, adeus...

Tic Tac, tIc tAc, tic tac...

Existem momentos em que me pergunto, o que? para? onde? como? quanto?...

Como quando vamos escrever um projeto a ser financiado, mas neste caso o projeto é nossa vida...

O que sou? Onde vou? 
Tudo em vão... 
Tempo de silêncio e solidão...
Música de alguém... Marina Lima talvez

Tem dias que o silêncio se faz presente, 
me cala a alma, me tira a calma, 
silencia os desejos, as vontades, os anseios...

Durante estes as horas não passam, 
minutos rastejam e os segundos vagueiam entre os ponteiros que parecem parar, 
ouço cada tic tac como se durasse uma eternidade....

As respostas insistem em fugir, em uma brincadeira de esconde-esconde onde nunca pego e sempre sou pega, quanto mais perto chego mais longe fico, sentindo que corro em circulos...

Quanto mais se fecha o cerco, mais os leques se abrem mostrando assim um mar de possibilidades, que de tantas faz com que não façamos escolhas nos deixando levar para onde o vento soprar...

Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac, Tic Tac,

Ah! infinitas são as horas que fico a filosofar...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Proteger Faz Bem? Até que ponto!!!



Começo a refletir sobre isso a partir de mim mesma, confeço que as vezes (várias delas) sou chata e quero as coisas ao meu modo...

Em diversos momentos de minha vida, nos mais variados setores (caraca to gastando), fui protegida de tomar certas "pancadas", solavancos e puxões, hoje em dia pensando a respeito agradeço a todos que me protegeram, sou grata de coração, mas (tinha que vir o mas), vejo que se eu tivesse tomado algumas "pancadas" da vida talvez fosse mais madura hoje.

Não sei como se mede "madureza" rs rs rs, mas sei que preciso de mais doses disso e algumas gotas de seriedade também, bom é melhor parar de citar antes que isso vire uma receita médica ou mágica.

Seguindo um pouco a linha final da ultima postagem...

Tem coisas que precisamos passar sozinhos, existem lições pelas quais precisamos viver a sós, até por que cada um tem seu ponto de vista, e se as situações estiverem se repetindo talvez seja este o momento de abordá-la de outro ângulo.

Enfim, esta proteção que damos a amigos, familiares, colegas e afins precisa ser pensada, quem sabe até melhor dosada, pois nós não podemos/devemos tomar o remédio prescrito para o outro ou vice versa, se o fizermos podemos até agravar o quadro clínico já que a pessoa (ou nós) não reconhece(mos) a própria doença.

Dúvidas, aflições e afins...

Enfim...

Chamada na Xinxa...


Engraçado...

As vezes vem tantas coisas a cabeça que é como se não viesse nada, pois de tão rápidos quase não filtro certos pensamentos/idéias (geralmente preciso de tempo para digeri-los, rumina-los, enfim), com certeza este é um dos motivos que me fez sossegar o "rabicó" de ficar postando coisas aqui no blog.

Me pego "falando" tanto de transformação, mutação e metamorfoses a ponto de me dar conta que na maior parte do tempo não apresento o que realmente penso, o que realmente sou, em pensar que tenho várias coisas escritas, estou na Uafro a milianos e até hoje não levei uma música minha pra banda... anfam...

Outra coisa "engraçada", me dei conta de como prefiro cantar a "dor" a cantar a revolução, "acho que não sei quem sou só sei do que não gosto", não que eu não goste da revolução, muito pelo contrário, até por que a mesma pode ocorrer de várias formas do nano ao macro, mas, prefiro escrever expressar mais os processos internos do ser do que os externos, óbvio que estes estão interligados, se conversam, convergem se representam e refletem...

Estou passando por um momento meio "mágico" de certa forma, sinto-me capaz de romper com o que sentir necessário, como se em partes estivesse ligando o "FODA-SE", e o pior ou melhor é que o estou ligando pra algumas coisas e pessoas, tentando deixar de esperar tanto e criar expectativas.

Afinal existem coisas que só nós podemos fazer por nós mesmos...

Fui-me, bjos